TEMPORADA I
Ep.1 | LARA
"Sou feliz e tenho esperanças no mundo."
Lara é doce, mas ao mesmo tempo obstinada. Viu uma flauta, pela primeira vez, numa roda de choro na TV e ficou encantada. Decidiu que aquele seria o seu instrumento, convenceu a mãe disso e encontrou na música o seu lugar de felicidade.
Ep.3 | SILVIO
Superar obstáculos e nunca parar de trilhar novos caminhos. É isso que move Sílvio.
Ainda crianç ele se apaixonou pelo trompete e foi em busca desse sonho. Driblou o pai que não considerava a música um trabalho, enfrentou o preconceito e teve que lidar com o surgimento da sua deficiência. Hoje ele enxerga na OPESP à valorização do seu ofício e espera fazer muitas coisas na sua vida.
Ep.5 | MIRIÃ
"Agora eu sinto como se eu pudesse voar…"
Apaixonada pela sincronia das orquestras e com uma imaginação que a leva a qualquer lugar, Miriã quis pegar carona na magia da música. Ao começar os estudos no violoncelo, percebeu que seria necessário sair da zona de conforto e enfrentar a si mesma. Ela enxerga a OPESP como o início da sua jornada musical e vê a orquestra como um meio de mudança na expectativa de vida das pessoas com deficiência.
Ep.2 | NATY
Sonhadora. Essa é a palavra que define Naty.
Ser musicista sempre esteve nos seus planos e ela foi em busca disso. Na sua segunda tentativa, conseguiu entrar para a Escola de Música do Estado de São Paulo. Ela espera que, um dia, todos que sonham em estar na música, possam ter essa oportunidade também.
Ep.4 | SUZANE
"Se existem Paralímpiadas porque não pode ter uma Parassinfônica?"
Essa frase de Suzane nos marcou. Aos 10 anos ela escutou um clarinete pela primeira vez e decidiu que era aquilo que queria aprender. Teve o incentivo da mãe e, aos 15, começou a estudar o instrumento.
Após receber o diagnóstico de autismo, ela teve a música como sua aliada e primeira terapia. Encontrou nas notas musicais uma outra forma de se comunicar com o mundo.
Ep.6 | FLAVIA
"É a realização de um sonho que eu achei que tava morto."
A vontade de tocar violino existe em Flávia desde sempre, mesmo antes dela saber falar. A negativa da mãe, os diagnósticos de TDAH e de TEA e as limitações motoras, fizeram ela acreditar que o seu sonho de ser musicista não ia se tornar realidade. Mas, aos 19 anos, depois de começar a fazer aulas do instrumento que sempre desejou tocar, e enfrentar os diversos obstáculos que uma pessoa com deficiência precisa lidar diariamente, ela viu que tudo era possível.
TEMPORADA II
Ep.1 | FRANCIANY
"O que fazer quando a música é a sua base, mas você precisa abdicar dela por algo maior?"
Franciany se apaixonou pelo violino ainda criança, ao assistir uma orquestra na TV da sua avó. Se mudou para São Paulo para ir em busca do seu sonho, mas ainda jovem engravidou e, ao descobrir que seu filho tinha perda profunda da audição dos 2 ouvidos, se viu sem chão.
Ela se dedicou por anos a descobrir uma forma de unir o mundo do seu filho ao universo musical. E nessa busca intensa, a violinista que ela tanto almejou ser acabou sendo esquecida. Até que surgiu a OPESP.
Ep.3 | CLARA
“Eu acho que eu sou violoncelista, mas eu também sou um monte de outras coisas...”
Diante de tantas descobertas sobre si mesma, Clara viu na música o meio para que tudo fizesse sentido. E, apesar de não julgar um caminho fácil, foi onde ela encontrou uma forma de comunicar e expressar toda a sua multiplicidade.
Ep.5 | MATHEUS
“Eu quero que o outro entre na atmosfera da música, viva aquele momento… a música é uma extensão da gente.”
A trajetória de Matheus começa na igreja, através do violino. Anos depois, após passar em primeiro lugar numa prova para uma escola de música, a sua jornada na viola se inicia.
Mas, no meio do caminho, uma queda de bicicleta trouxe o inesperado: a perda da visão do olho esquerdo. Como agir diante do que estava por vir?
Ep.2 | ELIAS
“Eu falei para mim mesmo que eu ia seguir meu coração e meu coração sempre foi voltado para a música.”
Encantado após ouvir um professor tocar violino para um aluno, Elias decidiu que queria aprender aquele instrumento. Sua dedicação o levou a ser destaque por onde passava, mas faltava algo. O retorno financeiro era insuficiente para um jovem que precisava se sustentar.
A música foi deixada de lado e deu lugar ao início de uma carreira na área de engenharia. Mas no dia da sua última prova na faculdade, um acidente de trânsito mudou o rumo da sua vida. O que ele não esperava era que o diagnóstico de limitação motora e uma recuperação cheia de incertezas fossem as responsáveis para que ele se reencontrasse com o seu grande sonho.
Ep.4 | TIAGO
“A gente não pode desistir nunca. O seu limite quem põe é você.”
Com o sonho de tocar desde a adolescência, Tiago recebeu a ajuda da mãe na compra do seu primeiro trombone. Sempre muito dedicado aos estudos, ele começou a se destacar por onde passava. Porém, a vida adulta bateu à porta aos 18 anos e ele teve que conciliar o seu sonho com o trabalho de empilhador. Mas ele não imaginava o que estava por vir.
Após um acidente de trabalho, o diagnóstico: perda do movimento de uma das mãos e a certeza de nunca mais poder tocar. Mas no seu caminho havia um médico apaixonado por música e o desejo de voltar a fazer o que mais amava.
